Primeiramente queria comunicar aos nossos assíduos leitores que houveram mudanças burocráticas em nossa gestão deste meio:
- Primeira: agora as publicações serão a cada dois dias.
- Segunda: não mais seguiremos temas impostos, teremos o livre arbítrio de nossas pequenas mentes.
Pois bem, seguindo este 'livre arbítrio' gostaria de pegar o gancho (desculpe o jargão homo academicus) na última publicação de minha estimada Psiquê e tecer um pequeno debate sobre o 'Amor'.
Confesso que tal palavra sempre me incomodou por ser usada e abusada em tantas ocasiões e muitas vezes sem ter algum sentido relacional entre elas.
Há alguns anos, tomado por dúvidas, resolvi buscar quais seriam as raizes etimológicas de tão complexa palavra. O resultado (ou o que lembro dele) compartilho com vossas senhorias agora (de maneira demasiada resumida).
AMOR em nossa linguagem, deriva de três palavras gregas: Eros, Philia e Agape. Ou seja, uma única palavra nossa, tem três significados diferentes.
EROS:
É aquele sentimento 'enraizado' no ser humano, possessivo, a atração física entre duas pessoas, o impulso 'erótico', carnal. Amor Eros tem tudo a ver com sexo. É justamente o sentimento ocasionado pelo impulso sexual perante o outro. Note bem, a atração sem sentimento é mero tesão. Muito usado por Platão.
PHILIA:
É o sentimento fraternal, de camaradagem, de querer o bem do outro, de irmandade, de amizade. Seria aquilo que se sente por um grande amigo ou quem sabe uma namorada.
É usado muito por Aristóteles.
AGAPE:
É aquela sentimento cego, incondicional, infinito. Se encaixa na concepção de amor divino ou até de paixão.
É o usado na bíblia para se referir a Deus, quase sempre acompanhado de CARITAS (caridade).
Agora venho propor uma discussão:
O problema está no sentimento em si ou tudo é apenas uma questão de semântica?
O amor burguês referenciado na última publicação não seria as concepções EROS+PHILIA+AGAPE em uma só?
É possível sentir mais de dois ao mesmo tempo?
Necessariamente esse sentimento só é possível se destinado a uma única pessoa?
É aquela sentimento cego, incondicional, infinito. Se encaixa na concepção de amor divino ou até de paixão.
É o usado na bíblia para se referir a Deus, quase sempre acompanhado de CARITAS (caridade).
Agora venho propor uma discussão:
O problema está no sentimento em si ou tudo é apenas uma questão de semântica?
O amor burguês referenciado na última publicação não seria as concepções EROS+PHILIA+AGAPE em uma só?
É possível sentir mais de dois ao mesmo tempo?
Necessariamente esse sentimento só é possível se destinado a uma única pessoa?
"Enganar-se a respeito da natureza do amor é a mais espantosa das perdas. É uma perda eterna."
(Soren Kierkegaard)
(Soren Kierkegaard)
Particularmente, este post de Quincas é muito mais puro, interessante e útil do que o anterior! Palmas!
ResponderExcluirWikipédia HAHAHAHAHAHAHA!
ResponderExcluirQuerido Quincas,
você nao acha que podemos sentir tesão + camaradagem + amor por uma mesma pessoa ou por várias!?!?
Simmm.. é a velha questão entre amor sexo e erotismo! Dificil de separar esses conceitos!
Sem conflitos internos galera! Afinal o amor camarada hahaha reina entre os membros do blog, o complicado é quando elementos externos trazem seus problemas pessoais pra dentro dos comentários!
Quincas.. EU TE AMO!
"Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar" (Machado de Assis)
ResponderExcluirpergunta número um: não entendi direito.
ResponderExcluirpergunta número dois: acho que sim.
pergunta número três: certamente que sim.
pergunta número quatro: sim.
mas, depois de ver o comentário da psiquê, não resisti: WIKIPÉDIA. hahHAHhah
como o post anterior é muito linkado a este, vou fazer o comentário aqui: apesar de não concordar muito com essa história de poligamia, porque acho que quando a gente se apaixona a vontade de ser só de um acontece (mas ai ia discutir o que é desejo e o que é amor, e o que é amor e paixão e ai ia começar tudo de novo). ENFIM, ainda que não concorde com isso, acho sim que a mulher ainda é reprimida no que diz respeito ao amor. no geral, em qualquer manifestação do que é sentido. Foi nos imposto um papel, a de romântica e ao homem, o de viril... nele a gente tem que ficar presa para agradar. acontece que romantismo também tá demodê ( e a palavra demodê também). Seria bom se mais ninguém cumprisse seu papel. e mais ninguém racionalizasse sobre o que é sentir. sobre o que sentir. quando, como e quais circunstâncias.
Belissimo comentário Rosa!!!!!!
ResponderExcluirMeu servo Borba!
ResponderExcluirO amor que criei não tem definição!
O amor que criei, humanos tentem criar definições.Cada um de vocês irão sentir uma forma, uma dor, um jeito.
O amor meus caros, é o que vocês precisam para viver!
O Onipresente que ama vocês!