O filme que indico hoje é: 'A língua das Mariposas'
O drama se passa em grande parte pela ótica de um garoto de 7 anos que vai descobrindo a vida fora de casa:
- A primeira vez na escola, o medo perante o professor e a vergonha dos colegas.
- Observando como se davam os relacionamento entre os casais mais velhos, busca também pra si uma paixão.
- O desenvolvimento de uma grande amizade com o professor que o ajuda em suas dúvidas sobre morte, amor e educação.
- O gosto pela música e o aprendizado de tocar bateria para a banda da cidade.
Tudo isso acontece porém, na Espanha dos anos 30, e sem entender muito bem o que acontecia vai observando e tecendo sua própria interpretação perante os fatos: de um lado as pessoas importantes da cidade, como o clero e os comerciantes, que apoiavam declaradamente um Nacionalismo tendo como referência a Itália e a Alemanha.
De outro lado pessoas próximas, como o professor e o pai, que defendiam mais justiça social e tinham como referência o tão subversivo Comunismo.
Isso tudo debatido abertamente, nas ruas e mesas de bar, até ser dado o estopim da Guerra Civil Espanhola e tudo mudar: começa uma perseguição em massa dos comunistas onde um deles assume seu posicionamento de esquerda perante a guerra e outro se esconde afirmando ser nacionalista.
O menino então se encontra em extrema dúvida em que posição assumir e não falarei mais pra não estragar o filme.
Fica o trailer (que não é grande coisa):
Nada mais justo terminar essa publicação com uma frase de um cara que lutou nessa guerra (do lado dos comunistas, claro):
- A primeira vez na escola, o medo perante o professor e a vergonha dos colegas.
- Observando como se davam os relacionamento entre os casais mais velhos, busca também pra si uma paixão.
- O desenvolvimento de uma grande amizade com o professor que o ajuda em suas dúvidas sobre morte, amor e educação.
- O gosto pela música e o aprendizado de tocar bateria para a banda da cidade.
Tudo isso acontece porém, na Espanha dos anos 30, e sem entender muito bem o que acontecia vai observando e tecendo sua própria interpretação perante os fatos: de um lado as pessoas importantes da cidade, como o clero e os comerciantes, que apoiavam declaradamente um Nacionalismo tendo como referência a Itália e a Alemanha.
De outro lado pessoas próximas, como o professor e o pai, que defendiam mais justiça social e tinham como referência o tão subversivo Comunismo.
Isso tudo debatido abertamente, nas ruas e mesas de bar, até ser dado o estopim da Guerra Civil Espanhola e tudo mudar: começa uma perseguição em massa dos comunistas onde um deles assume seu posicionamento de esquerda perante a guerra e outro se esconde afirmando ser nacionalista.
O menino então se encontra em extrema dúvida em que posição assumir e não falarei mais pra não estragar o filme.
Fica o trailer (que não é grande coisa):
Nada mais justo terminar essa publicação com uma frase de um cara que lutou nessa guerra (do lado dos comunistas, claro):
"Se você quer uma imagem do futuro, imagine uma bota prensando um rosto humano para sempre"
(George Orwell)
(George Orwell)
já assisti e assino embaixo.
ResponderExcluirbelíssimo!
linguagem simples, cenas lindas, bastante acessível...
bonissíssima dica caro Quincas!
Excelente indicação meu querido púpilo.Vale lembrar que nós brasileiros, sim porque Deus é brasileiro, temos tão bom filme quanto este que é O ano que meus pais sairam de casa.
ResponderExcluirFiquem comigo!
Não vi esse filme ainda, assim como ainda não vi outros brilhantes filmes, e justo eu que adoro filmes. Fiquei curioso agora, porque nunca tinha ouvido comentar algo sobre esta guerra civil na Espanha, e justo essa semana vejo este post e mais um professor a comenta. Não posso esquecer deste filme então. Mas a minha vontade de ver The Godfather ainda é maior.
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