quarta-feira, 15 de abril de 2009

E o convidado(a) do dia é...

Como este é um ambiente livre...
estou cedendo meu espaço ao pedido de postagem de uma pessoa que já nos acompanha faz algum tempo: Amelie Poulain

Dou às boas vindas em nome de todos, e segue o texto da nossa companheira:


O Oscar e o melhor filme




Sempre que um filme é indicado ao Oscar, por qualquer categoria que seja, surge um burburinho padrão: aquelas letras cintilantes são impressas na capa do dvd; páginas dedicadas em jornais, revistas, sites; comentários em quase todos os programas de tv; e, assim, o respeito pela obra cresce, algumas vezes, inclusive, de forma nem tão justa... Quando o filme é premiado então, temos tudo isso é exacerbado, com o toque especial das críticas, especializadas ou não.

Como boa cinéfila, acompanho as notícias de produção, estréias, e, é claro, tudo que envolve o Oscar, o Festival de Veneza, Berlim, tudo o que permeia o maravilhoso mundo da sétima arte. Esse ano, porém, procurei desenvolver uma técnica diferente, não li as críticas, não assisti às produções, e, após o Oscar, assisti, em “doses homeopáticas” alguns dos filmes que se destacaram na premiação (o que continuo fazendo desde então).

Vez ou outra discordo dos membros da Academia (que, sinceramente, me assombram! Os imagino como dinossauros com um poder assustador nas mãos...), mas, confesso, este ano o prêmio de melhor filme foi impecável!

Quem quer ser um milionário?” já merece o prêmio, de acordo com minha humilde opinião:

- primeiro por não ser um filme americano (sem preconceitos, mas por fugir do circuito “hollywoodiano” dos grandes atores e dos grandes orçamentos);

- segundo por não relatar histórias do holocausto, o que já se tornou padrão entre os prêmios e, digo mais, não conscientiza muitos dos preconceituosos que ainda existem, infelizmente;

- e, terceiro, por tudo o que o filme é, o elenco, a trilha sonora, a fotografia, tudo é de absoluta qualidade.

O filme é engraçado, emocionante, parte do pressuposto do menino pobre que conhece o inferno e a injustiça desde muito cedo - muito comum, mas o roteiro o torna excepcional, a trama de construção da história é o que o faz merecedor do prêmio de melhor filme.

E, o melhor, mostra a Índia que os “Caminhos da Índia” ocultaram até então, e as verdadeiras histórias além do Taj Mahal... Simplesmente, assistam!

Amelie Poulain

6 comentários:

  1. Muito legal quebrar um pouco da imagem: premiados e pops são sempre ruins!

    Acho que acabamos por perder muita coisa legal fechando a mente ao que foi consagrado bom por ai... seja pela crítica entendida, seja pela voz do povo, que algumas vezes é mesmo a de Deus. rs

    Vou assistir o filme no feriado! =)

    Um beijo a Amelie e outro ao Calvin!

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  2. Ótimo filme!

    Excelente resenha!!!

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  3. gostei da idéia de abrir espaço a quem quiser!

    democrático!

    boa dica e bom filme!

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  4. Ainda não vi este filme. Preciso ver!

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  5. eu sai do cinema tão extasiada..
    fotografia excelente, roteiro excelente, trilha sonora excelente, atores excelentes...

    eu fiquei tão pasma com a qualidade que me prometi não fazer críticas, não sou capaz.

    bela dica!

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  6. Filme maravilhoso. Tenho vontade de vê-lo mais umas 3 vezes para refletir melhor. Fantástico.

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